sábado, 2 de outubro de 2010

1ª MEIA MARATONA DE TABIRA

1ª MEIA MARATONA DE TABIRA
O maratonista pernambucano e tabirense Júlio Cordeiro e a ACORJA ( Assoc. dos Corredores da Jaqueira) realizam sábado, 31/07/2010, a    MEIA MARATONA  de Tabira com a largada no SÍTIO São Joaquim ( açude João Padilha) e o ponto de chegada na  Borborema ,distrito deste Município.
Por que novamente Borborema e não em outro local?
1º Porque é um lugar diferenciado dos demais pelo clima, a paisagem  e pelo verde resistente da caatinga nas encostas da SERRA DA BORBOREMA – cartão postal do sertão que divide a Paraíba de Pernambuco.
2 Os corredores vindos da Capital e os de Tabira e cidades vizinhas que aqui se encontram, têm como motivação as dificuldades que a serra oferece e a simples alegria de superar limites; tudo por um esporte sadio, limpo e pacífico, cujo prêmio principal é a vontade de participar e de concluir a corrida.
Já não é mais o “Festival de Inverno da Borborema”,é festival de quem tem asas nos pés, fé no coração e o desejo de abraçar velhos e novos amigos na terra da poeta  Carmem Pedrosa  que foi comparada a Mocinha de Passira pelo poeta Ivanildo Vilanova.
O evento conta com o apoio do primo e Secretário do Meio Ambiente Sandro Ferreira,também com o incentivo dos amigos e tabirenses, e dos familiares.Como mãe de Julinho agradeço a todos pela atenção, inclusive pela acolhida aos visitantes.

A melhor forma de homenagear a Borborema é citar estrofes da poeta Carmem Pedrosa (que também fez por muito tempo a ligação Recife /Tabira ),registradas em seu livro Vitória Régia, Olinda, 1993, pag. 19.
“ Eu encontro poesia
No nevoeiro cinzento,
Nesses rosários de estrelas
Que vejo no firmamento.
No vento que sopra brando,
Qual odalisca chorando
Sem revelar seu tormento!
             Nos pássaros da Borborema
             Porque despertam mais cedo,
             Vendo o sol por entre a serra
             Confabulando um segredo.
             Cantam contemplando a terra
              E a torrente que flutua,
              Soluça esperando a lua
              Que vem por trás do penedo.”
      

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