quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Do fundo da gaveta para o blog, páginas amareladas pelo tempo

 Espera...
Esperança...
Ânsia?

Ia mudar tudo: o morro, o casebre, a escola do filho,
a saúde, a estrada, a segurança na volta pra casa.
            O pão menos dormido,
            A vida mais acordada,
            O leite na mesa...
            A mesa na sala.
            A sala. Você.
            Os sonhos...
            Desfeitos... Rasgados!
            Na lama,  junto aos dejetos,
            Jaz a ESPERANÇA.
                         Morreu por último!

13/10/1988
Trabalho feito na UFPE durante a Especialização em Lìngua Portuguesa / Literatura Brasileira

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