Na viagem além dos sonhos,
Inda vejo as tuas mãos,
Asas de pássaro ferido
Acenando em despedida...
Triste tarde de um adeus
Sem promessas de retorno...
Só o murmúrio das ondas
Vem suave me lembrar
Que as marteladas da vida
São sargaços rastejantes,
Amordaçando a saudade
De quem vai
Ou de quem fica!
E a tarde
Que magoada
Esmorece
No horizonte,
Recolhe a tenda das horas,
Fecha o palco vespertino
E anoitece com a tristeza
De tuas mãos acenando!
(Mensagem feita pela morte da querida Aline Jucá em 1998)
Tabira, 11/08/2010
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